segunda-feira, 9 de março de 2015

A arquiteta iraquiana, Zaha Hadid

Zaha nasceu em Bagdá -Iraque, no ano de 1950, estudou matemática e depois arquitetura quando foi morar em Londres.
Dona de um olhar visionário, transforma grandes edificações em esculturas.
Com uma linguagem e um conceito que difere de tudo que já se viu por aí, seu escritório é responsável por mais de uma centena de projetos em vários lugares do mundo, com um estilo completamente inovador a cada proposta de trabalho que ela transforma em experiência única.
Primeira mulher a ganhar o prêmio Pritzker, o Nobel da Arquitetura, em 2004. Em 2010, integrou o prestigiado ranking da revista norte americana, Time, como uma das cem pessoas mais influente no mundo. Recebeu o prêmio Women at the top, concedido pelo Jornal Financial Times às mulheres líderes no mundo dos negócios.
No final da década de 70, atuou no escritório de arquitetura OMA, com sede em Roterdã, na Holanda e trabalhou com seu professor, Rem Koolhaas,
que assina projetos como a Biblioteca Central de Seattle, uma fantástica caixa de vidro desarticulada em formas surpreendentes. Seu nome está entre os mais importantes expoentes da corrente pós-modernista.
Zaha adotou uma linha semelhante, conhecida como desconstrutivista.
Um de seus mais recentes trabalhos é um hotel de luxo de 40 pavimentos para o primeiro empreendimento de lazer e entretenimento de Macau, conhecido como City of Dreams. O volume com duas torres conectadas na base e na cobertura, resultando em duas ‘pontes orgânicas’ que destacam o vazio central.
Seu primeiro projeto permanente executado em NY tem endereço próximo ao High Line, um prédio de apartamentos de alto-luxo com 11 andares e 37 unidades. Me remete aquele desenho futurista ‘Os Jetsons’, parece cenário de filme de ficção científica ao mesmo tempo que me lembra o estilo também orgânico e inconfundível do arquiteto catalão, Antoni Gaudi, com sua interminável Catedral da Sagrada Família, em Barcelona, onde tive o prazer de ver de perto as obras que iniciaram no ano de 1882 e se estendem por mais de cem anos.
Catedral Sagrada Família - Antoni Gaudi
Instituto Sleuk Rith no Camboja - Zaha Hadid.
Outra obra em andamento é o estádio para a Copa do Mundo no Qatar (2022), terá 40 mil lugares e tem como inspiração um tradicional barco de pesca local, odhow-árabe.
Deixei para o final a cereja do bolo, meu preferido. Com um formato que se assemelha a uma onda gigantesca. Considerado uma obra prima da engenharia pela sua ousadia nas linhas, é o Heydar Aliyev Center, no Azerbaijão.
Além disso, Zaha assina peças que vão desde mobiliário, passando por luminárias, até calçados e bolsas.
Sandália
Cadeira
Jarro
Luminárias
Veja este modelo de bolsa para a famosa grife, Louis Vuitton.
Seu estilo marcante está em suas roupas e acessórios, impossível não reconhecê-la.
O Brasil ganhará sua assinatura em um edifício, Residencial Casa Atlântica, que será construído em Copacabana, Rio de Janeiro, com onze pavimentos e uma piscina em sua cobertura. Na minha modesta opinião, ela merecia um terreno mais generoso. Mas, assim ela pode ter uma idéia do quanto os arquitetos brasileiros precisam se empenhar para fazer bonito! (risos)
Vamos esperar pra ver de perto, sua obra em terra brasilis!

2 comentários:

  1. Interessante,Cláudia, poder comparar a obra de Zaha Hadid com a Obra de Gaudi....( península Ibérica com influências orintais supermodernas!!! e viva Antônio Gaudi....e viva Zaha Hadid.....e..e...viva Cláudia!bjos

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    1. E viva todas nós! Porque esta profissão é linda ,mas não é mole não...rs. Beijos, querida Rosina.

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