sábado, 6 de fevereiro de 2016

Em ritmo de CARNAVAL.


O Brasil é conhecido como o pais do Carnaval, mas eu gostaria mesmo era de participar desta festa em outro lugar, na Itália, mais precisamente em Veneza.
Grandes cidades europeias da Idade Média, como Paris, Roma, Nápoles, Lyon e Veneza viviam o Carnaval pelo menos três meses no ano, período em que leis e normas repressoras eram revogadas.
A vida cotidiana, regrada e com duras privações impostas pela igreja e o estado, passavam por um período onde o sagrado poderia ser profanado e a sensualidade e o bom humor se manifestavam, desde que, sob máscaras.
O renascimento trouxe uma nova organização social e o desejo daquela liberdade utópica foi gradualmente domado. Atualmente na Europa, só Veneza mantém o tradicional carnaval.
A máscara ainda é o acessório mais importante, aquela que possibilita a negação da identidade e a metamorfose do indivíduo em seu personagem de escolha, com outro sexo, ou outra idade, outros gestos e outras relações de afeto.
Durante a festa, milhares de pessoas dançam ao som de todo tipo de música, do rock ao pop, das valsas vienenses ao tango argentino e mais recentemente ao som do samba brasileiro.
Muitas festas acontecem em teatros, museus, hotéis de luxo e mansões particulares. Mas a mais espontânea e instigante presença é a de foliões pelas proximidades da praça de São Marcos.
Durante a noite esta magia aumenta e os foliões permanecem nas ruas até que os primeiros raios de sol os convide à uma trégua, até um próximo encontro, uma próxima conquista ou...
...uma próxima fantasia...

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