domingo, 23 de agosto de 2015

"A liberdade é azul."


Nascida em um país tropical e em uma cidade de terras altas, com altitude variando entre 670 e 830 metros, eu só poderia mesmo amar o sol e o céu azul e claro, como é aqui, em Divinópolis, na minha Minas Gerais.
E quem ama o sol, deve amar o mar. Sem mar, amar piscinas; rios, cachoeiras e qualquer azul que se apresente feito água, feito céu.
Vai começar a melhor época do ano, a primavera que anuncia o verão e antecipa a alegria que ele traz.
Vamos apresentar a vocês alguns projetos de piscinas e mostrar pedacinhos de paraísos.
Uma das coisas a se observar na hora de construir piscinas é sua localização. De que adianta ter uma piscina linda onde não bate sol ou onde o vento não deixa você se sentir confortável para usar roupa de banho?
Por isso, observe onde a incidência do sol é maior e por mais tempo.
A integração entre a área de lazer, a piscina e a casa é outro ponto que merece atenção, e é preciso conhecer a expectativa e a intenção de uso do morador em relação a sua piscina.
E não é necessário grandes espaços e altos investimentos para ter seu lugar dos sonhos.
Entre os muitos modelos, vamos falar de três em especial: as de borda infinita, as que tem bordas de vidro e as que possuem uma área rasa, chamada popularmente de prainha.
As piscinas de fundo ou borda infinita são construídas com a intenção de integração total com a paisagem, passando a sensação de que não existem limites e barreiras entre um espaço e outro.
Para isso são escolhidos pontos estratégicos do terreno, com uma bela vista, para valer um mergulho rumo ao infinito e ao paraíso.
O efeito surpreendente de imensidão e continuidade é alcançado através de alguns centímetros a menos na borda escolhida para fazer a fusão entre a piscina e a paisagem do lugar.
Ali haverá um transbordamento e é preciso construir um vão que irá captar a água excedente e leva-la ao sistema de filtragem para que ela retorne ao reservatório principal.
O efeito terá melhores resultados quando o terreno apresentar declive e a piscina ficar no ponto mais alto.
Outro detalhe que vale mencionar é a escolha de revestimentos em cores semelhantes à da tonalidade predominante no entorno.
Com o mar ao fundo, o ideal é usar tons de azul, perto de montanhas e matas, os tons de verde alcançam um melhor resultado.
As piscinas que utilizam vidro incolor e transparente passam um ar de ousadia e causam uma impressão de assombro ao primeiro impacto visual.
As bordas transparentes enganam nossa visão e faz parecer que a água está totalmente suspensa.
As casas que possuem inclinação no terreno tornam possível usar o perfil natural para implantação da piscina com laterais em vidro, que deve ter uma especificação correta para resistir à pressão da água.
O vidro também pode integrar a piscina ao interior da casa e as impressões não serão menos surpreendentes.
Se Minas não tem mar, a gente usa a criatividade para criar uma prainha e conseguir um oásis particular.
Pode-se fazer algo sutil, como se fosse obra da criação.
Ou podemos projetar uma parte mais rasa para acomodar espreguiçadeiras e com isto diminuir o calor provocado pela exposição ao sol.
Podemos criar este efeito com média de até 40 cm de profundidade, levando em conta que a piscina não ficará cheia até a borda.
No caso da piscina com fundo infinito, uma altura de até 30 cm na parte mais baixa permite colocar móveis dentro da água e ficar mais perto dos pequenos e garantir uma maior segurança.
O uso de uma cor diferente para marcar a diferença de profundidade parece uma boa ideia para evitar acidentes e se possível, o uso de materiais antiderrapantes.
Agora o que eu queria mesmo era um mergulho refrescante em um destes lugares lindos, para começar a semana em grande estilo e com alto astral.
Dá licença que vou ali dar um tchibum...
Beijo para todos vocês!

Nenhum comentário:

Postar um comentário